sábado, 9 de abril de 2011

Mensagem...

Estamos com fome de amor



Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!



Arnaldo Jabor






Você é um vencedor!


Você é um vencedor!
Veja em si a potencialidade e sabedoria que precisa para gloriar-se.
Não pense "isso eu não sei fazer", "tenho medo de errar", "não vai dar certo" e outras negatividades mais.
Pense "eu vou fazer", "eu vou acertar", "isso vai dar certo". Risque a palavra derrota da sua vida!
Ninguém nasce com habilidades para fazer obras complexas ou criar coisas de grande magnitude.
Mas todos podemos, todos somos capazes, pois todos demos dons.
E os desenvolvemos e os ampliamos com o tempo, com constante empenho e afinco.
Aprender é uma grandeza que não ocupa espaço.
Pense: "Eu sou capaz!", "Eu vou conseguir!" Veja somente pétalas e não espinhos pela estrada que seguir.
Mentalize que a luta é apenas um detalhe para atingir seu grande objetivo: a vitória!







O PACOTE DE BOLACHAS

Uma moça estava a espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas.
Sentou-se numa poltrona, na sala Vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao lado da poltrona onde estava o saco de bolachas sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler.
Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Sentiu-se indignada mas não disse nada. Apenas pensou: “Mas que cara de pau ! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho, para que ele nunca mais esquecesse desse atrevimento ! “
A cada bolacha que ela pegava , o homem também pegava uma. Aquilo a foi deixando indignada, mas não conseguia reagir.
Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
“ah... O que esse abusado vai fazer agora ? ”
Então, o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.
Ah!! Aquilo era demais ! Ela estava bufando de raiva !
Então, ela pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona, já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar alguma coisa; e, para sua surpresa, o seu pacote de bolachas estava lá, ainda intacto, fechadinho !
Ela sentiu tanta vergonha ! Ela percebeu que a errada era ela...
Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas em sua bolsa
O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado.
Enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo a dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar .. Nem pedir desculpas !
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo a “bolacha” dos outros, e não temos consciência disso !
Antes de concluir, observe melhor!
Talvez as coisas não sejam exatamente como pensa !
Não pense o que não sabe sobre as pessoas.
Existem 4 coisas que não se recuperam ...
A pedra ......depois de atirada!!
A palavra ......depois de proferida !
A ocasião ......depois de perdida !
E o tempo ......depois de passado!
Pensem nisso...
Vamos aproveitar mais um fim de semana cheio de paz e amor






Conte as estrelas





A vida muitas vezes nos apresenta momentos realmente difíceis. Coisas que jamais esperávamos, acontece conosco.


Situações aparentemente impossíveis de solução, erguem-se a nossa frente como uma montanha. O dia-dia parece um peso difícil de carregar.


Nessas horas há apenas dois caminhos a seguir: Se acomodar e afundar na areia movediça dos problemas, ou levantar a cabeça e tirar proveito da luta. Certamente a segunda opção é a melhor. Certo autor escreveu que todo o problema tem as sementes da solução.


Então, se você enfrenta momentos de escuridão, lembre-se que as estrelas continuam brilhando no céu


Não desista, mas persevere até que a vitória aconteça.


Encontrei uma frase no site "Otimismo em rede.com" que confirma esta atitude de lutador em frente às dificuldades: " É mais alegre contarmos as estrelas do que as pedras do caminho".


Tenha uma atitude de fé em Deus e esperança, capaz de vencer qualquer dificuldade.


Conte as estrelas, conte as bênçãos, perceba que em você mesmo, há força extra dada por Deus, para erguê-lo e transformá-lo num verdadeiro vencedor.





E Depois?


O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional.
Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude.
Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.
Costumeiramente, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos infelicita.
Paulo, o Apóstolo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém".
Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.
Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal.
Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas conseqüências antes de ingeri-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário.
Perguntemo-nos: e depois? Como será depois?
Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que advirão.
Se temos vontade de fazer uso de drogas, sejam elas socialmente aceitas ou não, pensemos antes no depois. Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação?
Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta?
Quando recebemos o convite das propagandas para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto?
No campo da moral não é diferente.
Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: e depois?
Quais serão as conseqüências desse ato que desejo realizar? Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus nem jogar a responsabilidade sobre os outros?
Certo dia, conversando com um fiscal aposentado, ouvimo-lo falar a respeito do vazio que sentia na intimidade e da consciência marcada pelos atos inconseqüentes que praticara durante a vida.
Buscou, na atividade profissional, tirar proveito de todas as situações. Arranjava tudo com algum "jeitinho" e com muita propina, mas nunca havia pensado no depois.
...E o depois chegou. A velhice o alcançou como alcança as pessoas honestas, mas a sua consciência trazia um peso descomunal, e uma sensação desconfortável lhe invadia a alma.
Não conseguia olhar nos olhos dos filhos e netos, sem pensar no quanto havia sido inescrupuloso. Sem pensar no tipo de sociedade que havia construído para legar aos seus afetos.
Dessa forma, antes de tomar qualquer atitude, questionemos a nós mesmos: e depois?
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Melhor que resistamos por um momento e tenhamos paz interior, do que gozar um minuto e ter o resto da vida para se arrepender.
"Não é ocioso apenas o que nada faz, mas é ocioso quem poderia empregar melhor o seu tempo."


::Por: Adriano de Oliveira









“Fui criado com princípios morais comuns:


Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.


Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?


Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!


E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.






Arnaldo Jabor





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